Consumidores brasileiros testam botijão de gás multicamadas, fabricado com aço, compósito de PP / fibra de vidro e Polietileno de Alta Densidade.
05/09/2012
Cerca de 12 mil consumidores das regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, de São Paulo e Porto Alegre estão testando novas embalagens de botijões de gás liquefeito de petróleo (GLP) fabricadas pela empresa portuguesa Amtrol Alfa. Os botijões, batizados de LEV, consistem de três camadas básicas: um invólucro interno fabricado em aço especial com revestimento de zinco, uma camada intermediária em compósito de polipropileno e fibra de vidro e uma camisa externa fabricada com polietileno de alta densidade injetado. Os rótulos do botijão são aplicados através da tecnologia de IML (in-mould labelling).
Mais detalhes sobre os aspectos construtivos do novo botijão podem ser vistos no site da empresa: http://www.amtrol-alfa.com/comet/
Esses botijões são mais leves que as tradicionais embalagens de aço. O produto é inédito no Brasil e foi trazido ao país pela Liquigás Distribuidora, subsidiária da Petrobras. Os testes começaram a ser feitos em fevereiro.
De acordo com o diretor de GLP Envasado da Liquigás, Paolo Ditta, a nova embalagem é uma inovação no mercado brasileiro. O novo botijão já é sucesso nos mercados americano, europeu e asiático. Ele se destina, principalmente, ao consumidor residencial “e também a consumidores específicos, para os quais o peso, o material e as dimensões do vasilhame fazem diferença, como os usuários de trailers e embarcações”.
Segundo Ditta, o produto é sustentável já que a cobertura rígida é confeccionada com material reciclável. O projeto está sendo conduzido no Brasil em parceria da Liquigás com a Amtrol Alfa e a Braskem.
A Liquigás informou que, após a avaliação dos resultados dos testes, será elaborado um relatório sobre a viabilidade da comercialização e a instalação de uma fábrica para produção do invólucro de fibra de vidro no país. A empresa informou também, por meio de sua assessoria, que a certificação do produto é dada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).
Além disso, segundo a subsidiária da Petrobras, os resultados dos testes serão encaminhados à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que regula o mercado de GLP quanto à armazenagem e distribuição. A avaliação da nova embalagem, porém, será feita pelos próprios consumidores, que irão constatar ou não a eficiência do novo botijão.
Se aprovado pelos consumidores, o novo botijão poderá ser comercializado em todo o país. Sua adoção, entretanto, não será obrigatória pelas distribuidoras de GLP. O presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de GLP (Sindigás), Sergio Bandeira de Mello, disse à Agência Brasil que, desde que foram introduzidos no país, há 75 anos, os botijões de aço vêm experimentando inovações contínuas, mudando inclusive de tamanho e volume.
Ele acredita que a adoção maciça do novo botijão vai depender muito mais do mercado. Mello disse não ver problema em relação aos botijões de aço, “que são muito seguros e amplamente utilizados no mercado mundial”. Para ele, a nova embalagem não substituirá o velho botijão de aço porque eles foram desenvolvidos “de forma tão eficiente, que são retornáveis e recicláveis ao final de sua vida útil”. Algumas das vantagens do novo botijão, apontadas por Mello, são a leveza e o fato de não enferrujarem.
O vídeo a seguir descreve outras aplicações dos botijões da Amtrol Alfa, assim como alguns trechos do processo produtivo.
Mais detalhes sobre os aspectos construtivos do novo botijão podem ser vistos no site da empresa: http://www.amtrol-alfa.com/comet/
Esses botijões são mais leves que as tradicionais embalagens de aço. O produto é inédito no Brasil e foi trazido ao país pela Liquigás Distribuidora, subsidiária da Petrobras. Os testes começaram a ser feitos em fevereiro.
De acordo com o diretor de GLP Envasado da Liquigás, Paolo Ditta, a nova embalagem é uma inovação no mercado brasileiro. O novo botijão já é sucesso nos mercados americano, europeu e asiático. Ele se destina, principalmente, ao consumidor residencial “e também a consumidores específicos, para os quais o peso, o material e as dimensões do vasilhame fazem diferença, como os usuários de trailers e embarcações”.
Segundo Ditta, o produto é sustentável já que a cobertura rígida é confeccionada com material reciclável. O projeto está sendo conduzido no Brasil em parceria da Liquigás com a Amtrol Alfa e a Braskem.
A Liquigás informou que, após a avaliação dos resultados dos testes, será elaborado um relatório sobre a viabilidade da comercialização e a instalação de uma fábrica para produção do invólucro de fibra de vidro no país. A empresa informou também, por meio de sua assessoria, que a certificação do produto é dada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).
Além disso, segundo a subsidiária da Petrobras, os resultados dos testes serão encaminhados à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que regula o mercado de GLP quanto à armazenagem e distribuição. A avaliação da nova embalagem, porém, será feita pelos próprios consumidores, que irão constatar ou não a eficiência do novo botijão.
Se aprovado pelos consumidores, o novo botijão poderá ser comercializado em todo o país. Sua adoção, entretanto, não será obrigatória pelas distribuidoras de GLP. O presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de GLP (Sindigás), Sergio Bandeira de Mello, disse à Agência Brasil que, desde que foram introduzidos no país, há 75 anos, os botijões de aço vêm experimentando inovações contínuas, mudando inclusive de tamanho e volume.
Ele acredita que a adoção maciça do novo botijão vai depender muito mais do mercado. Mello disse não ver problema em relação aos botijões de aço, “que são muito seguros e amplamente utilizados no mercado mundial”. Para ele, a nova embalagem não substituirá o velho botijão de aço porque eles foram desenvolvidos “de forma tão eficiente, que são retornáveis e recicláveis ao final de sua vida útil”. Algumas das vantagens do novo botijão, apontadas por Mello, são a leveza e o fato de não enferrujarem.
O vídeo a seguir descreve outras aplicações dos botijões da Amtrol Alfa, assim como alguns trechos do processo produtivo.
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